ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE
A Paz do Senhor!
Lilian Alexandre da Silva
Quero deixar para nossa meditação um resumo da 2ª lição
da escola dominical. Neste trimestre estudaremos a carta do apóstolo Paulo aos
filipenses. Esta carta é sobre Cristo em nossa vida, Cristo em nossa mente,
Cristo como nossa meta, Cristo como nossa força e alegria através do
sofrimento. Por isso, convido a todos a participarem da escola dominical. Que
Deus os abençoe!
Esperança em meio à adversidade
“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é
ganho” (Fp 1.21).
A esperança de Paulo na adversidade está latente quando ele
comunica aos seus irmãos: “As coisas que me aconteceram contribuíram para maior
proveito do evangelho” (Fp 1.12). Aqui, quem fala não é uma pessoa que se
acampa e um escritório opulento e distante do sofrimento alheio, mas um ser
humano que redige uma mensagem de esperança em um lugar contrário a qualquer
esperança: a prisão.
A fé na soberania divina é a chave para entender a
tranquilidade do apóstolo. A partir dela, ele estava convencido de que o seu
sofrimento serviria para expandir o Evangelho entre os gentios.
Vemos como a paixão pelas almas consumia o coração de Paulo.
Embora preso em Roma, ele não esmorecia na missão de proclamar o Evangelho. E,
tendo como ponto de partida o seu sofrimento, o apóstolo ensina aos filipenses
que nenhuma adversidade será capaz de esfriar-lhes a fé em Cristo. Ao
contrário, ele demonstra o quanto as suas adversidades foram positivas ao
progresso do Reino de Deus.
Uma porta se abre através da adversidade: Uma das
principais contribuições da prisão de Paulo foi a livre comunicação do
Evangelho na capital do mundo antigo. Os cristãos estavam espalhados por toda a
cidade de Roma e adjacências. Definitivamente a prisão de Paulo não reteve a
força do Evangelho e o promoveu universalmente. Deus usou o sofrimento do
apóstolo para que o Evangelho fosse anunciado de Roma para o mundo (Fp 1.13).
O poder do Evangelho: De modo objetivo, Paulo diz
aos filipenses que nenhuma cadeia será capaz de impor limites ao Evangelho de
Cristo. Esse sentimento superava todas as expectativas do apóstolo concernentes
ao crescimento do Reino de Deus. O seu propósito era ver as Boas Novas
prosperando entre os gentios. Portanto, nenhum poder humano conterá a força do
Evangelho, pois este é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm
1.16).
Viver para Cristo: “Nisto me regozijo e me regozijarei ainda” (Fp 1.18). Estas
palavras refletem a alegria de Paulo sobre o avanço do Evangelho no mundo.
Viver, para o apóstolo, só se justifica se a razão for o ministério cristão:
“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne
me der fruto da minha obra, não sei, então, o que deva escolher" (Fp
1.21,22).
A morte para ele era um evento natural, mas glorioso.
Significava estar imediatamente com Cristo. O Mestre era tudo para Paulo, o
princípio, a essência e o fim da sua vida. Nele, o apóstolo vivia e se movia
para a glória de Deus. Por isso, podia dizer: “E vivo, não mais eu; mas Cristo
vive em mim” (Gl 2.20).
Paulo supera o dilema. “Estar com Cristo” ou “viver
na carne”. Este era o dilema do apóstolo (Fp 1.23,24). Ele desejava estar na
plenitude com o Senhor. Todavia, o amor dele pelos gentios era igualmente
intenso. “Ficar na carne” (Fp 1.24), aqui, refere-se à vida física. Isto é:
viver para disseminar o Evangelho pelo mundo. Mais do que escolha pessoal,
estar vivo justifica-se apenas para proclamar o Evangelho e fortalecer a
Igreja. Este era o pensamento paulino. Nos versículos 25 e 26 do capitulo 1,
ele entende que, se fosse posto em liberdade, poderia rever os irmãos de
Filipos, e viver o amor fraterno pela providência do Espírito Santo.
Paulo resolveu o seu dilema em relação à igreja, declarando
que o seu desejo de estar com Cristo foi superado pela amorosa obrigação de
servir aos irmãos (Fp 1.24-26). Ele nos ensina que devemos estar prontos a
trabalhar na causa do Senhor, mesmo que isso signifique enfrentar oposição dos
falsos crentes e até privações materiais. O que deve nos importar é o progresso
do Evangelho e o crescimento da Igreja de Cristo (Fp 1.25,26).
“Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente
crer nEle, como também padecer por Ele.” (Fp 1.29)
A Paz do Senhor,
ResponderExcluirBelo ensinamento, que possamos entender o motivo de ainda estarmos na Terra.
Que nosso Senhor os abençoe.
Anderson Dias Pereira Fonseca.