QUEM PODE QUESTIONAR A DEUS?
A paz do Senhor,
Amados esta semana estava lendo um livro que tem por título: “A historia: a bíblia contada como uma só história do começo ao fim”. E neste livro venho fazendo uma comparação do que está realmente na bíblia e do que é sendo contado. Um capítulo que me chamou a atenção e lendo a bíblia pude confirmar é sobre Jó.
Acredito que todos conhecem a história de Jó, mas só para lembrá-los, a biblia nos conta que Satanás intentou contra Jó lhe tirando todos os seus bens, sua família e sua saúde, isto é, tudo o que o homem pode considerar como riqueza, apesar de tudo isso, Jó não cometeu nenhum pecado nem imputou nada indigno contra Deus.
Após estes fatos, três amigos de Jó que ficam sabendo de seu estado e se dirigem até ele para poderem consolá-lo, entretanto, começam a fazer acusações, dizendo que tudo o que estava acontecendo era culpa de Jó. Então Jó se indigna com tais acusações e começa a questionar a Deus, sobre o fato de Ele ver tudo, presencia tudo, contudo, não agi ao seu favor.
É nesta parte que quero chegar, pois Jó afirma a Deus no capítulo 30 versículos 20-21: “Clamo a ti, porém, tu não me respondes; estou em pé, porém, para mim não atentas. Tornaste-te cruel contra mim; com a força da tua mão resistes violentamente”.
Então Deus responde a Jó de um redomoínho, dizendo:
“Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;
Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?
Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,
E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?
Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar;
Para que pegasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela;
E se transformasse como o barro sob o selo, e se pusessem como vestidos;
E dos ímpios se desvie a sua luz, e o braço altivo se quebrante;
Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar;
Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias!
Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem;
Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva?
A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Orion?
Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?
Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?
Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará,
Quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros?
Porventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões,
Quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas?
Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?
Aí Jó entende tudo o que o Senhor lhe diz e assevera:
Diante dos fatos apresentados, eu vos questiono:
“Será que podemos questionar a Deus?”
Meus amados, mesmo que a luta esteja difícil, nunca questione a Deus, apenas espere o mover das suas mãos e aguarde o seu trabalhar, pos virá a VITÓRIA.
Fiquem na paz....
Everton Estrela
Everton, a paz do Senhor!!!
ResponderExcluirMensagem abençoada!
Parabéns!
Com certeza não podemos questionar o Senhor nosso Deus, pois o que Ele pensa e faz em nosso favor é muito maior do que podemos imaginar e contemplar.
Abraços,
Andeilson Gomes